Obras de Federico Garcia Lorca

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No mundo literário podemos encontrar inúmeros autores, antigos e atuais, que merecem ser lidos e desfrutados, mas se há um poeta espanhol para quem o tempo não passa e cuja obra literária continua a falar tanto nas escolas como nos institutos, então é sem dúvida Federico Garcia Lorca.

Dias atrás, o nome do poeta está na boca de todos, mas mais do que por sua obra, por sua vida e triste desfecho, mas não é isso que nos preocupa aqui e agora. Neste artigo pretendemos reivindicar a obra do poeta granadino e citar alguns dos seus poemas e livros que não merecem ser esquecidos e que devemos ter presente ao estudar um dos poetas mais relevantes da Geração do 27.

obra literária

O elemento temático central da obra do poeta granadino é o confronto entre liberdade individual e realidade, que substitui os desejos individuais de cada um. Amor, morte e solidão também são temas recorrentes em sua obra. Muitas vezes, Lorca expõe esses temas por meio de personagens pobres e marginalizados que não se integram ao jugo do sistema e cujo doloroso desajustamento costuma levá-los a um fim trágico e / ou violento.

Em sua trajetória poética podemos distinguir duas etapas separadas por sua viagem a Nova York:

  • Primeira etapa: Livros se destacam «Poema do cante jondo» (1921) e seu famoso "Romance cigano" (1928). Neles, o poeta trata de temas trágicos como paixão, dor, vingança ou morte. O poeta declarou que o verdadeiro protagonista do livro "Romance cigano" foi a dor e a constante ameaça de morte a que muitos dos personagens estão condenados.
  • Segunda etapa: "Poeta em Nova York", escrito a partir de sua viagem em 1929. Nesta obra, Lorca denuncia a opressão exercida por uma civilização desumanizada por meio de técnicas surreais e versos livres. Junto com esses livros, Lorca escreveu "Odes, o Divã do Tamarit" em 1934 e "Jardim dos Sonetos" no mesmo ano. Seu trabalho também é notável "Choro por Ignacio Sánchez Mejías".

A obra de Lorca reúne o culto ao popular, a tradição clássica espanhola com a vanguarda surrealista, o tecnicismo da poesia pura com a poesia livre mais humana e sincera.


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